Resumindo a segunda semana


A segunda semana em Montreal foi bem agitada e produtiva. Como já era hora começamos a segunda-feira com uma visita ao Royal Bank of Canada, mais uma dica de Mme. Kharrouby. Segundo ela, esse é o banco que faz os empréstimos para a compra de uma casa própria e tem as taxas mais em conta. Sendo assim, marcamos um «rendez-vous» para a manhã do dia seguinte. Aqui é assim: para abrir uma conta no banco é preciso marcar hora. Depois seguimos para o MICC para falar com Ansari e pedir a ele algumas dicas sobre o preenchimento da papelada para o curso de francês. No andar de baixo ao MICC existe uma loja da Espace Bell, pegamos nossa lista telefônica lá. Terminamos o dia no salão do Mc Donalds onde usamos a internet gratuita por horas…

Terça-feira foi o dia em que entregamos nossa aplicação para o aluguel e abrimos nossa conta com o Monsieur C. Archambault, um verdadeiro quebecois. Ele falava devagar, mas confesso que pela primeira vez eu não fui capaz de entender tudo. Temendo perder alguma informação importante, eu simplemente pedi que ele colocasse um dossiê a nossa disposição. Por horas, ler é a melhor forma de sanar todas as nossas dúvidas. Foi por isso, que fiz uma coleção de folhetos e apostilas governamentais. Todas adquiridas no Service Quebec da 800, boulevard De Maisonneuve Est. O dossiê bancário foi mais um item para a minha coleção. Daqui a pouco vou abrir uma biblioteca! Também retornamos ao escritório do assurance maladie para entregar uma carta exigida pelo órgão atestando nossa hospedagem na residência de Mme Kharrouby. Finalizamos a tarde com a notícia de que nossa aplicação para o aluguel tinha sido aceita. Já pensando na decoração, fomos na Ikea, que tem o mesmo princípio da Tok Stok. Algumas idéias copiadas, mas não foi dessa vez que compramos algo.

Quarta-feira marcada por assinaturas. Voltamos ao RBC para assinar o contrato com o cartão Visa. Assinamos o contrato de aluguel e já efetuamos o pagamento do mês de setembro. E também assinamos um contrato com a Bell para aquisição do nosso telefone residencial, que será instalado no dia da nossa mudança.

Com o apartamento alugado, começou a jornada de compras, bem como a minha obsessão por encartes promocionais. Explico: aqui no prédio de Mme Kharrouby toda semana tem um delivery de encartes promocionais. Eu me divirto, passo longos minutos comparando um encarte com o outro e é o Rafa quem vai circulando os produtos almejados. Best Buy, Bureau en Gros, Canadian Tire, Future Shop, Home Depot, Sears, Wal Mart e Zellers. A Zellers é a minha preferida, ali já fiz até um cartão de fidelidade. E dá-le compras!

Mme Kharrouby me indicou a Simons e o Le Baie. Os dois ficam na Sainte-Chaterine. O Le Baie, me lembrou muito a Galerie Lafayette de Paris. Valeu mesmo pelo passeio, mas não comprei nem mesmo uma agulha naquele lugar, simplesmente porque os preços não são nada compatíveis ao bolso desta imigrante! Winners, estilo C&A, foi uma outra loja que encontramos no Centro da Atwater, com casacos de inverno a partir de C$30.

Quinta-feira fomos ao CLSC de Côte-des-Neiges, um órgão de serviços sociais. Existe mais de uma dúzia destes espalhados por Montreal. Ali eu simplesmente pedi uma lista das creches do bairro. É preciso colocar o Rafa na creche o mais rápido possível, pois o curso de francês começa no dia 24 de setembro. Dali, partimos para a Sears localizada em Angrignon, onde existe um enorme centro de compras, que descobrimos por acaso. Todas as lojas dos encartes promocionais estão concentradas ali. Imagina minha cara de felicidade!!! Angrignon foi igualmente visitada na sexta, no sábado e no domingo. Ufa!


Além das compras efetuadas em lojas de departamento, compramos também alguns itens nas tradicionais vendas de garagem, muito comuns por aqui. Na verdade, a nossa compra foi feita no próprio apartamento onde estamos hospedados. Arrecadamos: sofá, cortinas, micro-ondas, aspirador de pó, cama e colchão para o Rafa, edredon, tábua de passar roupas, apoio para sapatos por C$390. Se comprassemos esses mesmos itens numa loja, gastaríamos aproximadamente C$900. Como ainda nos falta um móvel de TV, eu continuo de olho nos anúncios colados em pontos de ônibus e inclusive no lixo da vizinhança. Exatamente! Quem diria… eu catando lixo. Mas vocês não tem noção do que é o lixo de país de primeiro mundo. Os caras colocam na frente de casa: colchões, monitores, impressoras, sofás e tudo o mais.

Aos poucos vamos nos familiarizando com os bairros, neste domingo, ainda sobrou um tempinho para dar uma volta nas proximidades das estações do metrô de Université-de-Montréal, Édouard-Montpetit e Outremont, aonde belas mansões enfeitam as ruas Pratt e Dunlop. Fiquei imaginando o que deve ser o lixo desse pessoal…

É de se notar, os produtos aqui no Canadá são muito baratos. Já os serviços... é por isso que um monte de gente se vira. Aqui, eu mesma vou ter que dar meu jeito. Ter uma secretária, por exemplo, é artigo de luxo. Ainda bem que o apto de Mme Kharrouby é de tábua corrida, senão a minha alergia já teria me matado. Na primeira semana, assim que ela saiu de casa passei a mão na vassoura , na pá e no aspirador de pó. Notei que aqui não se utiliza aquele tradicional pano de chão vendido no Brasil, mas nas lojas, existem uns acessórios que os substituem, também não encontrei no apartamento da Mme nenhuma flanela. Na cozinha e no banheiro não existem ralos. Os apartamentos não possuem área de serviço e por isso, nem pense na existência de um tanque dentro de casa. Sinceramente, enquanto eu estiver aqui, não sei como lavar os meus sapatos. Lavar a banheira é outro pesadelo, a minha primeira tentativa me deixou com dor nas costas e as mãos feridas por conta do produto químico. Agora, até para lavar a louça tenho que utilizar luvas, se a alergia não melhorar, ainda essa semana aciono o GTA, o seguro de saúde privado que compramos no Brasil.

Comida em shopping é outro item que vale um parágrafo. Pedro parece não ter problemas com isso, mas eu, que depois dos 30, adquiri algumas frescuras, nem carne posso comer… Junk food e pratos asiáticos bem condimentados reinam nas praças de alimentação. Outro dia, até o Rafa comentou que o arroz do Canadá tem um gosto diferente. Aliás, acho que o arroz ainda existe aqui, graças a eles. Batatas, especialmente as fritas, facilmente os substituem. Por isso, procuro ao máximo, sair sempre depois do almoço. Embora perdendo as manh s em casa, mantenho meu estômago a salvo de uma gastrite.


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Segunda semana

Bom,

Em primeiro lugar, a falta de atualizacao e pelo fato que nos nao temos internet no ap onde nos estamos, entao a gente tem que ir ao mc donald pra filar internet sem fio, e tipo, nao e todo dia que a gente ta com disposicao de ir la.

Vamos comecar com um pequeno resumo da segunda semana em montreal.

- Fim da novela "aluguel do apartamento". Na verdade nem foi bem uma novela, por que aqui e muito facil de alugar um barraco. Foi so procurar, preencher um formulario, pagar o primeiro mes e voila. Temos um novo lugar pra morar ate o ano que vem. Alugamos um 3 e 1/2, que e um quarto e sala, mas e um quarto e uma sala bem grande e com uma cozinha grande tambem, entao da pra hospedar o povo por aqui na boa. O melhor de tudo, eh que o ap fica a 1 quadra do mercado/banco/farmacia, etc.


- Domingo passado fomos ao parque Jean Drapeau para a fete des enfants. Muito legal la, pena que estava muito cheio.
Tai um lugar que vale uma visita com mais calma. Tentamos ir la na biosfere, mas como o Rafa tava cansado, ele comecou a pentelhar muito, ai nos abortamos a missao. Em outra oportunidade a gente vai la e fala direitinho como eh.

- Como nos ja temos um barraco, chegou a hora de fazer a xepa. Michele virou colecionadora compulsiva de encartes de lojas daqui. Chegamos ate a apelidar alguma delas pra podermos nos adaptar mais facilmente, tipo:
"zellers americanas". Temos nos ocupado de correr atras das coisinhas basicas pra comecar a nova vida aqui, tipo, panelas, copos, pratos, etc ...

- Dia desses, resolvemos passar na Bell pra "encomendar" nossa linha telefonica. Como a gente so vai mudar dia 01/09, agendamos pra que a parada fosse colocada neste dia. Nao eh que os distintos cavalheiros da bell foram no barraco 2 dias depois da gente pedir pra fazer uma "pre-instalacao" ( eu acho mesmo eh que eles se enganaram ). Resultado, ligamos pra la e a mocinha disse que tava tudo pronto pra ligar dia 1 mesmo. Lembrei dos tempos onde a gente provava a "eficiencia da Telemar".

- Frances: Eu achei que conseguia me virar ate ter o (des)prazer de falar com um Quebecois. Tipo, de 10 palavras que ele falava eu nao entendia 11. Uma vez eu vi um video intitulado "O frances e uma ligua bonita ? pas ici" e na boa, realmente e complicado entender o que os nativos daqui falam. Quando nos abrimos contas no banco, falamos com um deles, so que tivemos o prazer de saber que tem uma brasileira que trabalha la, logo, qualquer duvida, nos vamos recorrer ao "servico de traducao em tempo real". Ah, e nao adianta treinar no Brasil, quando chegar aqui esses caras ainda vao falar coisas que a gente nao entende, mas faz parte da "brincadeira". Como diz meu irmao, "Nao sabe brincar, nao desce para o playground".

- Ja estamos comecando a nos locomover com mais facilidade em Montreal. Mas como eu sou enrolado com uma "pe fria" (ela mesma se intitula assim), na segunda semana aqui aconteceu um acidente na linha verde do metro, justamente a que a gente mais usava, logo, parte dela ficou fechada sem previsao de retorno. Ela acha que a culpa e dela, e eu espero que a STM (que administra os transportes publicos) nao descubra isso, pois senao a gente vai ter que andar a pe durante um bom tempo por aqui.

- Rafael ta feliz da vida por aqui. Ja compramos pra ele: ( vou colocar aqui, como ele mesmo fala) o prato do Thomas, o garfo do Thomas, a colher do Thomas, o copo do Thomas, o Thomas filhinho, o Thomas papai e o Thomas irmao mais velho, o lencol do Thomas, a fronha do Thomas. Tai uma coisa que a gente nunca achou no Br e que aqui eh cheio ... depois a gente ainda vai providenciar mochila, pijamas, lancheira, etc ... Haja Thomas!

- Outra coisa que ficamos impressionados por aqui, eh o preco de roupas. Um casacao da adidas, muito maneiro, sai por C$49, e uma camisa, do tipo, climatite, achamos por 9 doletas, ou seja, compramos uma camisa original aqui pelo mesmo preco de uma "generica" no BR. Fora que marcas aqui do tipo, diesel, gap, zara e etc, sao bem baratas.
Quem vier pra ca visitar, traz uma graninha extra pra refazer o guarda roupa e tirar uma onda no BR. vimos tambem oculos de sol da dolce e gabana, diesel, gucci e etc por 30 doletas o par. Isso mesmo, 2 oculos por 30 merreis.

Bem, por hoje e so amiguinhos, depois tem mais. Acho que a Michele vai postar mais alguma coisa tambem por ai.

Au revoir a todos. Assim que der a gente coloca mais coisa por aqui.

Publié parPedro Fernando  

Resumindo a primeira semana


Chegamos em Montreal no dia 14, após uma longa e cansativa viagem…Com o endereço em mãos, fomos atrás de um « grand taxi ». E após alguns minutos de conversa, o motorista de origem haitiana, disse que mesmo infringindo a lei, por conta do excesso de malas, nos levaria até o endereço final por C$50.

Madame Kharrouby de origem francesa, e sua filha Myriam de 7 anos, nos aguardavam em seu grande apartamento. Após suas dicas, fiz a cópia das chaves do apartamento e fui ao supermercado. Lá tudo é mesmo limpinho e há uma infinidade de produtos. Ainda bem que ela estava comigo, se não, eu teriado demorado horas para me decidir… São muitas as opções de pratos prontos que custam a partir de C$2,99.

Ansiosos por explorar, fomos ao Centro da cidade logo após o almoço. Seguindo a dica de Ansari, meu professor de francês, compramos um bilhete semanal na Pharmaprix para o ônibus e metrô. Podemos andar quantas vezes quisermos durante a semana por C$19. O bilhete mensal compraremos em setembro por C$65.

No dia 15, já recuperados da viagem, decidimos sair depois do almoço pra fazer nosso « assurance maladie ». No dia 16, solicitamos nosso « NAS » e fomos na Future Shop da Sainte-Catherine para as primeiras compras (laptop, impressora e celular). Em seguida: Zellers na estação Atwater, onde presenteamos o filho com o mais esperado brinquedinho da vida dele, o trenzinho do Thomas. No dia 17, a convite de Ansari, fomos ao MICC conhecer a estrutura do Método FEL. No mesmo lugar, um agente do governo, de origem grega, nos recebeu para uma conversa de uma hora, a fim de nos ajudar com toda a papelada que um novo imigrante deve preencher; falamos inclusive sobre a questão da moradia. Antes, tínhamos planejado morar em Laval, mas essa opção acabaria sendo mais cara, uma vez que pretendemos trabalhar em Montreal. Explico: o bilhete de transporte da STM, para os serviços de ônibus e metrô, cobre somente a área de Montreal, sendo Laval outro território, teríamos mais gastos com o transporte público. Sendo assim, buscamos o ROMEL, um escritório em Côte-des-Neiges, que ajuda os imigrantes na busca de um apartamento. Ali, uma asiática, simplesmente fez uma busca no ToutMontreal e nos deu um livrinho sobre os cuidados e dicas para alugar o primeiro apartamento. Assim, iniciamos a busca pelo próprio bairro. Andamos pelas redondezas para descobrir os serviços (mercados, bancos, clínicas médicas, etc) e até vimos dois apartamentos razoáveis, até lembrarmos das dicas do taxista do aeroporto. A área próxima a estação de Plamondon não é nada familiar. Bobs Marleys andando pelas ruas e o cheiro da erva no ar (…). Foi aqui também que presenciamos um roubo de bicicleta, e pra vingar a bike da Dani, liguei para o 911, imediatamente forneci o endereço do local e antes mesmo que eu acabasse de descrever a cor da bicicleta, os policiais já tinham chegado. Eu fiquei impressionadíssima! Conclusão: a bike ficou no mesmo lugar, mas os ladrões...

Como estamos hospedados nas proximidades da estação de Outremont, resolvemos arriscar. Existem muitos judeus por aqui, o bairro é mais limpo, mais familiar e conseqüentemente mais caro. Aqui minha primeira visita foi feita ao grande e super mal dividido apartamento de uma marroquina muito falante, que dizia que os aluguéis na Van Horne eram muito caros e que o dela estava realmente em conta. Bem, eu não gostei! Nossa segunda tentativa no bairro, nos levou a Goyer, no pequenino e recém reformado apartamento de G. Duval, que nos deixou um cartão com o telefone para que o indicassemos aos amigos. Finalmente, a terceira tentativa nos deixou muito mais otimistas. Estávamos indo ao mercado, quando nos demos conta que não tínhamos visitado a Kent, uma pequena rua logo atrás do que apelidei de mini-shopping. Ao me ver tomando nota do número do telefone, o síndico, um romeno muito gentil, imediatamente nos recebeu. O apartamento tem apenas um quarto, mas todos os cômodos são grandes. A vista do quarto andar e muito agradável. Ficamos encantandos! A moradora disse que gosta muito dali, mas vai se mudar com a filha para Toronto. Nos despedimos... Em casa, conversei com Kharrouby e liguei para Ansari em busca de conselhos. No dia seguinte, preenchemos o formulário de intenção de aluguel com os pouquissímos dados e referências que temos. Se o proprietário nos aceitar, mudamos em Setembro.

No domingo 18, fomos ao Parc Jean-Drapeau, comemorar a festa das crianças. É lá que está a Biosphère. O parque estava super cheio, o Rafael logo ficou cansado em conseqüência das longas filas… andamos de trenzinho e passeamos um pouco pelo parque urbanizado e finalizamos o passeio com um delicioso sorvete de chocolate.

Bem, Montreal é isso: uma mistura impressionante de raças, as pessoas fazem e respeitam as filas, esperam as outras saírem do metrô, ninguém empurra ninguém. As ruas são totalmente urbanizadas e limpas, nas ruas residencias, a mairoria dos prédios são de quatro andares, poucos são os prédios mais altos. Aqui é normal ver pessoas andando na rua portando um aparelho caro (laptop, ipod) sem correr o risco de ser assaltado. Mas, existem os roubos de bike, que lideram as estatísticas e laptops "deixados" dentro de carros.

Apenas uma semana se passou, mas sinto que estamos felizes! E isso me basta!

Publié parMichèle Aguiar  

20070820

Primeiras Impressoes: (sem acento mesmo ate que a gente se acerte com o teclado)

Pessoas:
- Todos que nos conversamos ate agora foram muitos simpaticos, o pessoal do governo aqui e super solicito, bem diferente do que nos estamos acostumados no servico publico no BR.

- Algumas pessoas por aqui, desconhecem o significado da palavra banho. Eventualmente a gente pega uns tipos aqui que fedem muito. E olha que e verao, onde teoricamente as pessoas nao tem problemas pra tomar banho, ja que o frio nao e tao grande.

Clima:
- Pois e, estamos no verao, e aqui ate que ta razoavelmente quente. o problema e o vento que acaba fazendo com que a gente sinta um pouco de frio ... mas nada que um casaco comprado no Brasil nao resolva ... ( outro dia fez 9 graus a noite).

Transporte:
- Definitivamente e jogo comprar um passe mensal (semanal no nosso caso, ja que cehgamos no meio do mes) se a gente fosse pagar ( da maneira que a gente conhece no brasil) o que nos ja andamos de onibus / Metro, a gente ja teria ido a falencia.
- Sim, os motoristas aqui sao simpaticos, dizem bonjour sempre e nao ficam naquele stress todo que nos conhecemos, mas tambem nao pegam aqueles engarrafamentos horriveis. Outro dia, estavamos no centro, na hora do rush, com obra na pista, e mesmo assim, nada de engarrafamento ....


Frances:
- Basicamente estamos a 1 semana resolvendo tudo em frances, desde alugueis, compra de computadores e celulares, ativacao de celular, tirar documentos diversos, ir a reunioes do micc ( organismo que acolhe os novos imigrantes), fazer compras, almocar, etc .... E ta indo razoavelmente bem, mesmo que as vezes, digamos assim, meu frances seja meio "indigena".

Algumas dicas:
- mochila eh um acessorio indispensavel .... a gente andou pra cima e pra baixo o tempo todo e isso ta facilitando muito nossa vida.
- passe semanal / mensal, tambem muito usado, pois a gente precisa conhecer a cidade e nada melhor que do que ficar andando de um lado pra outro de metro/onibus.
- Conheca os bairros e ande pelas ruas ... a quantidade de logement a louer e enorme e da pra arrumar um barraco bom, somente andando pra cima e pra baixo
- arrume um laptop e venha ao mc donalds da av linton / ch de cote-de-neiges. Aqui tem "internet de gratis" de onde eu vos escrevo, antes de alugar um barraco com internet.
- se voce tiver filhos pequenos, descole um carrinho de bebe pra levar o distinto .... isso facilita em muito a sua vida ( e suas costas agradecem)


Por enquanto e isso.
Em breve nos voltaremos com novidades.

Pedro / Michele

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Seguro Social


O formulário disponível no site do Governo do Canadá, para obtenção do NAS é fornecido pelos agentes da Cidadania e Imigração Canadá (CIC) no momento da nossa chegada, nos Centros de ajuda humanitária e nos Serviços de imigração Québec.

Depois de preencher o formulário, nos apresentaremos com um documento de identificação no Serviço de imigração Québec, que é o mais próximo da estação Berri-UQAM:


800, boulevard De Maisonneuve Est,
rez-de-chaussée bureau 105 Montréal (Québec) H2L 4L8

Outros escritórios próximos da estação Berri-UQAM são os Centros de ajuda humanitária:

Café jeunesse
330, rue Emery,
Montréal, Québec, H2X1J1


Montréal Centre-ville/Sud-Ouest-de-Montréal Centre Service Canada
1001, boulevard De Maisonneuve Est
2e étage,
Montréal (Québec) H2L 5A1

Publié parMichèle Aguiar  

Seguro de saúde


Em Québec, há uma carência de 3 meses após a inscrição na RAMQ. Caso haja exceção para algum membro da família, esta será indicada pela própria RAMQ.

Uma vez sujeito a carência, é de responsabilidade pessoal, qualquer custo com serviços de saúde e/ou a inscrição em um sistema de saúde privado. Para esse período de carência, Pedro fechou um pacote com a GTA. Mas o governo do Canadá indica a Associação Canadense de Companhias de Seguro Pessoal.


Para realizar a inscrição na RAMQ, vamos nos apresentar no escritório de Montreal, que fica entre as estações Place-des-Arts e McGill:


425, boulevard De Maisonneuve Ouest
3e étage, bureau 300
Montréal (Québec) H3A 3G5

Notas:


* é importante avisar ao RAMQ sobre alterações de endereço;

* cada membro da família deve possuir sua própria carteira de seguro de saúde;

* jamais perder a carteira de seguro de saúde.

Publié parMichèle Aguiar  

Primeiras providências


Durante os primeiros dias, após nossa chegada, estaremos bastante ocupados. Há uma sequência de documentos que devem ser solicitados:

* Seguro de saúde;
* Seguro social (NAS);
* Carta de residente permanente.

Esses documentos nos permitirão acesso aos serviços públicos e facilitarão nossa integração. Segundo meu agente, os três documentos podem ser solicitados no mesmo dia, pois os escritórios são muito próximos um dos outros.


Além disso, teremos que procurar um apartamento e creche para o filho.

Publié parMichèle Aguiar  

No aeroporto


Na chegada ao aeroporto Dorval, vamos nos apresentar ao MICC, situado no hall de chegadas internacionais, perto do local aonde a bagagem será recolhida.

Um agente nos dará todas as informações úteis e agendará um encontro no serviço de imigração Québec, situado próximo do
local onde passaremos os primeiros dias, para uma entrevista e uma palestra sobre as primeiras providências que deveremos tomar.

A apresentação no MICC é necessária, mesmo se fossemos visitar amigos ou algum membro de família, já instalado em Québec (o que não é o nosso caso). Um primeiro contato com este serviço evitará providências inúteis e facilitará o acesso aos serviços governamentais.

Se não formos acolhidos por esse serviço em nossa chegada, devemos nos comunicar com o serviço de imigração Québec a fim de obter um encontro.

O primeiro encontro com o agente de imigração servirá para:

* registrar a nossa chegada por meio de nosso passaporte, visto e certificado de seleção do Québec (CSQ) e também para confirmar as informações de nosso dossiê (nome, data de nascimento, etc);

* ajudar a avaliar as nossas necessidades;

* orientar sobre como obter os documentos importantes (seguro de saúde, número de seguro social, carteira de motorista, etc.);

* nos dirigir a todos os outros serviços de ajuda a integração aferidos pelo MICC (palestras informativas, cursos de francês, etc.),
organismos comunitários ou um serviço governamental apropriado.

Publié parMichèle Aguiar  

Check-up nas bagagens


Com a data da viagem se aproximando, achei necessário fazer um check-up nas bagagens. Verifiquei a lista de artigos permitidos e não permitidos.

As informações estão nos sites da Canadian Air Transport Security Authority e Transports Canada.

Publié parMichèle Aguiar